sábado, 30 de agosto de 2008

ETERNA APRENDIZ

Eterno aprendiz

Meu processo educativo escolar iniciou–se aos quatro anos de idade no CSU, Centro Social Urbano, onde estudei durante três anos, mas não me recordo os nomes de professores(as) que tive, lembro apenas que era uma educação pautada na ludicidade e nas relações sociais, não havia uma preocupação com a transmissão de conteúdos.

Finalizando a educação infantil, fui matriculada em 1988, no Colégio Stela Câmara D’ubois para cursar a classe de alfabetização, tinha entre 25 e 30 alunos. Minha professora era Floriza Suzarte Mascarenhas, ela alfabetizava pelo método de ensino baseado na silabação, onde deveríamos dominar o bê-á-bá, presente nas cartilhas.

Nos anos1989 e 1990, estudei a 1ª e 2ª série, com a professora Dalva Correia de Andrade, que foi marcante em minha vida escolar. Era uma professora dedicada, atenciosa entre outras qualidades. A paixão que tinha por ela era recíproca, pois a mesma demonstrava um carinho especial por mim. Nestas séries o processo de aprendizagem criava oportunidades para a construção de diferentes capacidades, habilidades e valores. Acredito que a pró Dalva foi minha motivação para a posteriori ter escolhido o magistério.

Em 1991, já na 3ª série estudei com a professora Maria do Carmo Novaes Gomes, mais conhecida por “Carmem”. Era uma professora rígida e tradicional, priorizava a transmissão de conhecimentos conteudistas, as matérias de estudo baseavam-se na repetição de conceitos e fórmulas. É uma das professoras que até hoje tenho muito respeito e admiração, apesar desse jeito pedagógico “ultrapassado”. Quando nos encontramos, temos liberdade e respeito para comentarmos qualquer assunto, que vão desde os profissionais aos pessoais.

Na 4ª série, em 1992 estudei com a professora Jussiara Lopes de Almeida, chamada de pró “Jussi”. Era uma professora autoritária que assegurava atenção e silêncio constantemente, transmitia os conteúdos na forma da verdade e exigia atitude receptiva dos alunos, impedindo qualquer comunicação. Costumava atribuir castigos aos alunos, inclusive fiquei por duas vezes em pé olhando para a parede porque conversava demais. Éramos avaliados com exaustivas listas de exercício.

De 5ª a 7ª série continuei estudando no Stela com diversos professores entre eles: Justino Sá (matemática), Dâmares (ciências), Laura (história), Carmem (geografia/ a mesma da 3ª série), Dalva de Oliveira (português) quem despertou em mim uma grande afinidade com Língua Portuguesa, já ouvi muitas vezes que eu estava no curso errado e deveria cursar Letras em razão de conhecer e gostar da área de Lingüística. Durante os anos 1993 a 1995, o ensino preparava o aluno intelectual e moral para assumir sua posição na sociedade através de conhecimentos e valores sociais. A metodologia utilizada era exposição verbal das disciplinas e/ou demonstração. Estudando no Stela sempre procurei ser uma aluna dedicada e esforçada com essas qualidades recebi os apelidos de pequena notável, gênio e inteligente e que permaneceram até hoje.

Na 8ª série, em 1996 fui estudar no IERP, Instituto de Educação Régis Pacheco, com vários professores, os quais destacam: Estela, que lecionava Geografia e demonstrava grande habilidade e conhecimento a cerca da geografia tanto tradicional como moderna, eram excelentes suas aulas. Destaco também Valéria, que ensinava História com entendimento crítico, analisando detalhadamente cada fato histórico e apontando as possíveis intenções além, das disponíveis nos livros didáticos, eram fantásticas as aulas. Destaco ainda, o professor Paulo Gomes de Física, era considerado o “terror”, possuía um vasto conhecimento sobre a disciplina, mas faltava-lhe o ensinar pedagogicamente, isso era motivo de altos índices de reprovação entre 70% dos estudantes, dentre esse percentual estava eu em minha primeira recuperação da vida escolar. Foi terrível, soube que estava na prova final por meu irmão Robson e ao receber a notícia fiquei desesperada e chorei bastante. Depois me dediquei ao estudo da Física e consegui ser aprovada. Que alívio!

De 1997 a 1999, cursei o Magistério que habilitava para o ensino de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental. Foi um curso que contribui em minha formação profissional como pessoal. Durante o Magistério uma professora marcante foi Maria Amália Ribeiro que ensinava Psicologia da Educação, ela falava dos fenômenos educacionais e psicológicos como uma pessoa fala de si mesma. Considero-a uma educadora com estilo próprio e sempre buscava estabelecer uma relação que privilegiava o desenvolvimento direcionado do aluno. Mas era ele que dava forma ao raciocínio através de tentativas experimentais, pesquisas, seminários, debates e provas objetivas, visando facilitar a aprendizagem do aluno. Recordo que em uma prova escrita tentei “colar” e fui surpreendida quando ela exigia que eu entregasse o que estava em minhas mãos, fiquei passada de vergonha. Tenho guardada a prova do fato que acabei de citar, em que a pró faz a seguinte advertência: “Você não precisa destes recursos. Você é muito mais capaz do que imagina. Confie sempre em você mesma, não procure andar por caminhos falsos e inseguros, pois eles não nos deixam crescerem limpos e livres”.

Essa advertência ou conselho foi fundamental e necessária, a qual sou eternamente grata pela lição de moral que recebi.

Tive minha vida escolar toda pública e que me ofereceu diversificados métodos de ensino e como já comentei, influenciaram minha opção pelo curso de Pedagogia. Considero-o aconselhável para os docentes em exercício na Educação Infantil, pois mediante os estudos que se realizam no decorrer do mesmo temos a oportunidade de conhecer as teorias e os fundamentos do sistema educacional vigente e, sobretudo dão suporte aos princípios científicos e técnicos que temos conhecimento. Estou satisfeita com a escolha que fiz e a cada aprendizagem sobre o fazer pedagógico acredito mais e mais no que faço.

domingo, 24 de agosto de 2008

REFLEXÕES SOBRE O TEXTO


REFLEXÕES
SOBRE O TEXTO

PIMENTA, Selma Garrido & LIMA, Maria Socorro Lucena. Por que o estágio para quem já exerce o magistério: uma proposta de formação contínua.Estágio e Docência.2ª ed.São Paulo: Cortez,2004. p.125-141.

Na obra supracitada as autoras utilizam de linguagem clara e objetiva para mostrar a relevância do estágio para quem já exerce o magistério. Discutem o mesmo como componente curricular e sua relação teoria e prática.
Citam outros estudos focalizados na prática docente realizados por: Libâneo(2002), Nóvoa(1992), Pimenta(2002), Sacritán(1999), Tardif(2002) e Zeichner(1993), revelando o crescente interesse em estudar a vida e a cultura docente.
De acordo com Pimenta e Lima o estágio se configura:(...) um momento de reflexão da prática docente se tivermos a coragem de enfrentar os desafios e aplicar as propostas pedagógicas e as teorias nas quais acreditamos.Nesse sentido, o estágio possibilita refletir a práxis docente e redirecioná-la. Apresentam de maneira convencente,o estágio como oportunidade para o retorno de professores experientes às salas de aula como possibilidade de ressignificar a identidade profissional e uma proposta de formação contínua.
Portanto,convergem a nos reconhecermos como seres inacabados em constante processo de formação: somos formadores e formandos nos vários setores da vida pessoal e social.

sábado, 23 de agosto de 2008

Olá, colegas!

Estou adorando essas novidades... Inovações são sempre bem vindas!

Bjus, Line Alves